Dados do site do Valor Econômico indicam que o Brasil é um dos dez mercados com grande potencial de avanço e crescimento na indústria de seguros, de acordo com um estudo realizado pela Mapfre em 96 países. Para alcançar esse resultado, a seguradora espanhola desenvolveu uma métrica nomeada Índice Global de Potencial Segurador (GIP), que combina o percentual que o setor pode progredir em um mercado específico com a capacidade de absorver a expansão.
O índice indica que o Brasil ocupava o oitavo lugar no ranking de potencial de crescimento para o segmento de seguro de vida e a nona posição para os outros segmentos. O Brasil está acima de mercados desenvolvidos, como França, Itália e Reino Unido, além de ser o país latino-americano que obtém a melhor posição. A China é quem ocupa o primeiro lugar nas duas listas.
O Valor também afirma que, de acordo com Manuel Aguilera, diretor de estudos econômicos da Mapfre, o índice serve para medir de maneira sistemática o potencial do negócio de seguros de cada mercado. “No Brasil, os riscos para a indústria seguradora estão ligados à incerteza sobre o andamento das reformas estruturais indispensáveis para equilibrar as contas públicas, porque o negócio tanto de vida quanto de não vida é muito vinculado ao comportamento do ciclo econômico”.
Quando foi questionado sobre o que a Mapfre pretende fazer para criar valor, o presidente do conselho, Adalberto Huertas, citou o Brasil como um dos principais fatores para a melhora dos resultados dos próximos anos. “Esperamos, por exemplo, que em 2019 a reestruturação no Brasil já comece a dar resultado”, afirma.
O Valor também pontua que Luiz Pérez Serrabona assumiu a direção da regional Brasil, para qual se reportam todas as três companhias do grupo no país. Luis Gutiérrez Mateo passou a responder pela presidência da Mapfre Seguros. Os coordenadores da filial brasileira são responsáveis pela virada operacional da seguradora no Brasil. A recuperação das operações no país serão fundamentais para o plano de crescimento da Mapfre nos próximos três anos. Entre os objetivos estão atingir uma receita em prêmios de € 30 bilhões até 2021.
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